O atendimento de Inseminação Artificial na Faculdade de Medicina Veterinária (FMVZ/USP) foi criado na década de 80 com a finalidade de diagnosticar problemas na esfera reprodutiva de machos e fêmeas da espécie canina e preconizar o acasalamento ou a inseminação artificial. Àquela época a assistência reprodutiva era efetuada pelo Departamento de Reprodução Animal. O posterior desenvolvimento de biotécnicas da reprodução animal impulsionou a procura pela inseminação artificial com sêmen a fresco ou congelado, como forma de melhoramento genético ou terapia para afecções adquiridas, irregularidades no ciclo estral, distúrbios comportamentais e endogamia.
O serviço de Inseminação Artificial junto ao HOVET foi oficializado em 1993. Passados 31 anos da sua criação, o atendimento representa um pólo de referência para as principais biotecnologias da reprodução nas diversas espécies animais. Além dos docentes responsáveis, o serviço tem hoje a colaboração da professora Camila Infantosi Vannucchi.
Na espécie bovina, a maior casuística é na avaliação de sêmen congelado nacional e importado. Contudo, há atendimento, principalmente para pequenos produtores, de inseminação artificial, exames andrológico e ginecológico, ultrassonografia, congelação de sêmen e transferência de embriões. O serviço atende também as espécies ovina, caprina, equina e suína. Em cães, o atendimento destina-se à reprodução assistida e ao emprego das modernas biotecnologias reprodutivas, tais como: inseminação artificial com sêmen a fresco, resfriado e congelado, avaliação seminal, refrigeração e congelação de sêmen, além do exame andrológico e ginecológico. Ainda, fêmeas e machos portadores de afecções do trato genital são avaliados por docentes, com a colaboração de pós-graduandos e estagiários e, desta forma, contribuindo para o ensino nesta área da Medicina Veterinária.
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